Mais de 800 cervejarias servindo mais de 3800 cervejas diferentes. Se você não encontrar nada que te agrade, definitivamente, cerveja não é o seu tipo de bebida. Mas, se por outro lado, você curte esta mistura de malte, lúpulo, água e levedura, o Great American Beer Festival é o seu parque de diversões.
Mais conhecido pelas siglas GABF, este é um dos maiores festivais de cerveja do mundo, localizado em uma das mecas das cervejas artesanais. A cidade de Denver, no Colorado.
Se você tem planos de, algum dia, ir em um festival de cerveja nos Estados Unidos, pode colocar o GABF no topo da sua lista. Você sairá de lá com dois sentimentos opostos. O primeiro, de satisfação pelas belas cervejas que irá experimentar. E o segundo, de frustração pelas tantas outras que não terá fígado suficiente para beber. Mas, para isso, sempre existe o ano que vem.
Eu fui, pela primeira vez, em outubro deste ano e a experiência superou todas as expectativas. Não somente pelo festival em si, mas também pelo belo estado do Colorado.
O primeiro Great American Beer Festival foi em 1982 e desde lá o festival mudou bastante. Afinal, no início dos anos 80, os Estados Unidos tinham pouco mais de 100 cervejarias e hoje são mais de 5 mil. O fundador, Charlie Papazian, além de ser responsável pelo sucesso do GABF, é também um dos pioneiros e grandes líderes do movimento das cervejas artesanais americanas. Todos têm direito ao seu momento macaco de auditório e eu aproveitei o meu para tirar uma foto com o Charlie e sua esposa brasileira, Sandra. Um casal finíssimo.
Um festival como esse sempre lança tendências e a revista Draft identificou quatro bem relevantes este ano.
- Sour ales mais balanceadas, com menor nível de acidez.
- Boas Pilsners. Algumas (fechem os olhos, puristas) com uso de milho.
- Cervejas envelhecidas no barril. Uma prática antiga que tem se espalhado para mais estilos.
- New England IPAs. O estilo que definitivamente conquistou a América. Eu bebi NEIPA até do Texas.
Outros destaques do Great American Beer Festival, que eu achei particularmente interessantes foi uma cervejaria americana com raízes brasileiras e a experiência de ter bebido a melhor IPA do mundo. Mas esses são assuntos para as próximas colunas. Até lá.
Cheers 😉