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Cerveja não é coisa de mulher? Que nada, o mercado para elas não para de crescer!

Você acha que cerveja não é coisa de mulher? Está muito enganado! Tanto o consumo de cerveja artesanal, quanto a procura por especializações nessa área têm aumentado consideravelmente, principalmente nos últimos anos com o avanço das cervejas artesanais. Mas essa relação é coisa antiga e vai muito mais além!

A história da Mulher com a produção de cerveja

As mulheres sempre tiveram papel fundamental na história da cerveja. Só para exemplificar esse fato, na antiguidade, a arte de produzir cerveja era uma atividade exclusiva da mulher, pasmem! Enquanto o homem saía para caçar, guerrear ou trabalhar, ficava a cargo da mulher preparar a comida e a bebida da família, o que incluía a cerveja. Considerada uma produção para o consumo doméstico, a cerveja começou a ser produzida em grande escala tempos depois.

O domínio feminino da produção da cerveja diminuiu quando a bebida passou a ser um negócio comercial, despertando assim a presença masculina dentro das fábricas. Mas isso, mudou e muito. Hoje existe um grande número de mulheres dominando a criação e produção nas cervejarias, assim como dentro de todo o mercado cervejeiro, como sommelières, professoras, cervejeiras, juízas de concursos de cerveja, administradoras de cervejarias, pesquisadoras, entre tantas outras atividades totalmente ligadas à prática e cultura cervejeiras.

A mulher no mercado cervejeiro

Passada a história para vocês, vamos para a prática! Recentemente o Clube do Malte realizou um levantamento que acabou por desmitificar essa história de que cerveja não é coisa de mulher. O estudo apontou que das 60 mil compras realizadas no comércio eletrônico do Clube, em um período de 6 anos, 9 mil foram feitas por mulheres, o que representa 15% do total de pedido. Além do mais, segundo os dados coletados, elas preferem as cervejas de caráter mais intenso. Entre as cervejas mais compradas estão a Delirium Tremmens (Belgian Gold Strong Ale), Duvel (Belgian Strong Ale) e KBS (Imperial Stout com café e maturação em barris de madeira), o que faz cair por terra o mito de que as mulheres gostam de cervejas mais leves, ou pior, que precisa ter uma cerveja específica para mulheres.

Hoje também é possível ver um aumento significativo das mulheres na busca por cursos e especializações na área, principalmente com a intenção de empreender no segmento. Além do mais, é cada vez mais natural e comum vermos em bares e pubs as mulheres apreciando uma boa cerveja, escolhendo seus rótulos, falando sobre e crescendo no meio cervejeiro. O mercado cervejeiro está crescendo e a participação feminina nesse nicho já é bastante considerável e tende a crescer ainda mais.

Mulheres no clube do Malte

Um exemplo disso é a equipe de funcionários do Clube do Malte, até o segundo semestre de 2018 o quadro de funcionários contava com 50% mulheres, hoje esse número chegou a 70%. “Estamos num momento muito interessante. Momento de repensar o negócio. De reconstruir. De fortalecer coisas boas. De captar investimento. De perguntar o básico para o cliente. De desenvolver novos caminhos. E de matar diversos leões diferentes dia a dia. E 70% do time que está fazendo isso é composto de mulheres. Ainda bem!”, diz Douglas Salvador, CEO e fundador do Clube do Malte.

Algumas curiosidades sobre a história da mulher e a cerveja

Cerveja não é coisa de mulher

Quer saber mais? Preparei algumas curiosidades sobre essa relação da mulher com a cerveja. Confira:

  • No norte da Alemanha, até o século XVI, os utensílios para produzir cerveja eram parte do enxoval das noivas.
  • Catarina, esposa de Martinho Lutero, era uma famosa cervejeira e aprendeu a fabricar cerveja em um mosteiro.
  • Na Idade Média, o rei Alreck de Hordoland escolheu Geirheld para ser rainha, porque era famosa por seus dons cervejeiros.
  • Na lei dos Vikings somente as mulheres podiam fazer cerveja, e todo o equipamento era de propriedade exclusiva da cervejeira.
  • No período de colonização da América, como parte da preparação de núpcias, as amigas se reuniam para preparar uma cerveja especial para a ocasião. A Bride-Ale era vendida para arrecadar dinheiro para a noiva.

>> Mulher na mesa de bar – e no mercado cervejeiro! <<

Resumo da ópera: essa ideia de que cerveja não é coisa de mulher, que mulher não entende nada da bebida e que mesa de bar não é lugar de mulher, é uma visão machista. Totalmente ultrapassada e que dia após dia tem ficado para trás. Lugar de mulher é onde ela quiser! E cerveja de mulher é a que ela quiser tomar!

Fonte de referência: Larousse da Cerveja / Ronaldo Morado – Editora Lafonte Ltda, 2009. 

E no Dia Internacional da Mulher o Clube do Malte preparou um cupom exclusivo para as mulheres cervejeiras! Clique AQUI e aproveite!

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Escrito por Ana Paula Komar

Jornalista, apaixonada por história, curiosa por culturas e apreciadora de boas cervejas!