Dois garotos de 11 anos brigam na saída da escola. Um deles, num momento de descontrole, acerta o amigo na cara com um pedaço de galho. Horas depois, seus pais tocam a campainha da casa do amigo com o objetivo de se desculpar e conversar sobre o fato. E aí começa um filme divertido, inteligente e, muitas vezes, denso. A civilidade vai se transformando em descontrole a medida que cada personagem vai chegando ao seu limite. Deus da Carinificina é a prova viva de que é possível fazer um excelente filme sem um orçamento milionário. Ao contrário. O orçamento praticamente não existe. O filme inteiro passa em uma só locação – na sala de um apartamento. Os atores aparecem com o mesmo figurino.
É um daqueles filmes com uma fórmula infalível: um puta roteiro com excelentes atores. Os quatro, diga-se de passagem, estão perfeitos nesse filme. Tão perfeito quanto a adaptação do Polanki a um roteiro originalmente feito para o teatro.
Os críticos de cinema bombardearam o filme devido ao seu caráter teatral. Para mim, o filme Deus da Carinificina são 100 minutos de verdade. Assista. Vale muito a pena!
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