Para começo de conversa, quem foi que disse que cerveja não é bebida de mulher? A figura feminina sempre fez parte do universo cervejeiro. Pesquisas antropológicas apontam que durante muitos séculos as mulheres foram as únicas responsáveis pela produção de cervejas. Enquanto o homem saía para caçar, guerrear ou trabalhar, ficava a cargo da mulher preparar a comida e a bebida da família, o que incluía a cerveja. Quando havia sobras, elas colocavam um sinal na porta de casa para vender as brejas a quem estivesse com sede.
Além disso, diversas mitologias adotam a mulher como representação de deuses relacionados a bebidas, especialmente da cerveja. Entre elas estão Nikansi, a deusa suméria da cerveja que teve origem de Ceres, a divindade greco-romana da agricultura e dos grãos – e consequente do líquido sagrado. Inclusive, a palavra “cerveja” vem do grego “ceres visia”, que significa “aos olhos de Ceres”.
E o que falar de Hildegard de Bingen? A abadessa beneditina foi responsável pelos primeiros estudos sobre as propriedades do lúpulo, ingrediente que se tornou praticamente indispensável na produção de cervejas.
A cerveja, como conhecemos hoje, só existe por causa das mulheres. E apesar de terem perdido espaço nesse cenário, é com muita luta e entusiasmo que a mulherada vem reconquistando o que lhes é de direito. Cerveja é bebida de mulher, sim!
E os dados tão aí pra provar isso:
As marcas queridinhas
Top 3 marcas que as mulheres mais compraram no Clube.
Do que mais elas gostam
Cerveja levinha? A mulherada gosta mesmo é de amargor e breja “pancada”!
Os estilos que elas mais compraram no Clube:
- IPA – Amargor é a marca registrada das India Pale Ales, e também o que mais agrada o paladar das cervejeiras de todo o Brasil em qualquer estação do ano!
- Pilsen – A delicadeza das mulheres é refletida nas Pilsens – brejas leves, refrescantes e que harmonizam com pratos suaves e delicados, especialmente no verão.
- Stout – Pros dias frios, elas preferem as boas e potentes Stout, cervas geralmente com notas tostadas, de café e chocolate com teor alcoólico, muitas vezes, bem elevados.
*Dados coletados nas bases de dados históricos do Clube do Malte, em 05/03/2020.